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Entrevista com o autor Argeu Ribeiro

Entrevista com o autor Argeu Ribeiro se você quiser saber mais sobre o trabalho dele, clica na foto e curta o blog:

1- Olá, Argeu, tudo bem com você? Há quanto tempo você tem seu site/blog? Quais foram os principais desafios que você encontrou para divulgar seu trabalho online e quais foram as maiores recompensas como autor até agora?

R: Olá, eu tenho meu blog há uns dois anos aproximadamente, e publico lá, nem tanto para ser lido, mas para deixar registrado de alguma forma minha passagem pelo mundo como escritor. O maior desafio para mim é criar uma rotina de sempre ter um conteúdo novo e publicar em determinada data. Minhas maiores recompensas, no entanto, não advêm do blog, mas de amizades que fui fazendo ao longo do caminho, tanto de outros escritores como de leitores, poucos, mas fiéis admiradores.

2- O que o motiva a continuar escrevendo?

R: Pode parecer um tanto utópico dizer isso, mas eu acredito que as palavras podem fazer mais que mudar o mundo. Na verdade, elas inventam o mundo, batizam imaginações de crianças e adolescentes que um dia, moldarão o mundo à partir do mundo interior que fora construído nelas. Por isso, continuo escrevendo, pois acredito que, de alguma maneira, estou contribuindo para que isso aconteça.

3- Como você começa a escrever? Com um vislumbre do clima, da atmosfera, do ambiente ou tudo acontece no "escrever" mesmo?

R: Cada uma dessas situações já me ocorreu. Não existe uma fórmula, a inspiração simplesmente pode vir nos momentos mais inesperados. Tudo começa com uma ideia, e quando escrevemos, a história vai crescendo e tomando formas e dimensões não imaginadas.

4- Qual a temática da sua obra? O que o faz escrever sobre isso?

R: Eu escrevo de terror a fantasia, mas se usarmos a premissa de Garcia Marques de que “estamos escrevendo sempre o mesmo livro”, então, diria que escrevo sobre o mundo a nossa volta, em suas minúcias e particularidades. Meu objetivo é fazer com que o leitor produza encanto em seu olhar sobre a vida e nela reencontre a chama de beleza e amor.

5- Quando você percebeu que tinha o dom da escrita?

R: Desde que li o primeiro livro da minha vida, eu passei a sonhar em ser um escritor. Mas minha descoberta como ficcionista só se deu, meio que por acaso, em 2012, já com vinte e quatro anos.

6- Quais os seus autores favoritos e por quê?

R: As perguntas aqui não estão ficando mais fáceis! (brincadeira). São muitos, mas citaria Antoine de Saint-Exupéry que me fez querer escrever para crianças; Leon Tolstói que me fez “cantar minha aldeia”; Jorge Luiz Borges que me mostrou o tipo de escritor que quero ser lembrado; e Saramago e Garcia Marques, cujos passos de técnica e estilo, busco me espelhar.

7- Quanto tempo por semana você se dedica a escrita, e como divide esse tempo?

R: Eu não sou bom em rotinas. Sigo o desejo do meu coração. Tem vez que sinto vontade de ler, outras de escrever, outras de fazer os dois. Mas para ser mais objetivo, ultimamente tenho escrito diariamente de duas a seis horas.

8- Das obras que escreveu, tem alguma que seja sua favorita?

R: Minhas últimas obras são sempre as minhas favoritas, pois marcam a minha evolução como escritor. Quando comparo os meus primeiros escritos aos últimos, me sinto orgulhoso por ver o amadurecimento da minha escrita. Neste momento, estou escrevendo um livro infanto-juvenil, na pegada do realismo mágico, chamado “O Fantástico Barquinho de Papel”.

9- Quais os próximos passos que você quer dar na sua carreira como escritor?

R: Embora já tenha escrito um número razoável de contos, romances e poemas, não publiquei nenhum livro (não incluindo antologias). Diria que, publicar e conquistar um público leitor são as minhas metas. Mas tenho sido paciente e submetido as minhas obras à apreciação de concursos literários de renome, para assim, me testar e aprimorar.

10- Você tem alguma dica pra quem esteja começando? O que você acha mais importante na profissão?

R: Acho que ser escritor é algo que está na alma, como se nascêssemos para isso e traz enorme satisfação pessoal. Se isso vai chegar ou não a ser uma profissão (viver da escrita) são outros quinhentos! Minha dica, portanto, é não se precipitar nem desistir por causa dos obstáculos. Se está começando, não é o momento de publicar, mas de fazer seu laboratório, experimentar estilos e técnicas, até descobrir sua própria voz narrativa. Se você acredita no seu potencial e no potencial das suas histórias, vá escrevendo e reescrevendo, edite sem dó, seja o seu mais rigoroso crítico. Com o tempo, vai ver que vai ficando mais fácil (ou simples), e não meça a si mesmo pelo que você é agora. Em 10, 20, 30 anos à frente, você vai ser um(a) escritor(a) muito melhor. Ler (sobretudo, os clássicos) e escrever todos os dias é essencial.

E se você quiser saber mais sobre o autor, nada melhor que curtir a página dele no face, clica na foto:

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