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Entrevista com o Autor Evandro Klug

Se você quiser saber mais sobre o simpático Evandro Klug, clique na foto e curta no Facebook

1-Olá, Evan Klug, tudo bem com você? A quanto tempo você tem a página Evan Klug - À Espreita no face? Quais foram os principais desafios que você encontrou para divulgar seu trabalho online e quais foram as maiores recompensas como autor até agora?

Oi, tudo bem sim. E com vocês? A página tem um pouco mais de dois anos e neste tempo tenho conhecido muita gente que tem curtido as coisas que posto lá. Tem sido muito legal! Acho que os principais desafios, são o preconceito com o autor nacional e a falta de oportunidade nas editoras. É um mercado muito fechado para o autor nacional. A internet é uma ferramenta muito boa para divulgar seus trabalhos mas o alcance muitas vezes não é o esperado.Embora, isto esteja mudando, o brasileiro ainda não é um povo que aprecie a leitura na sua grande maioria.

2-O que o anima a continuar escrevendo?

Essa interação com o público, o feed back, o retorno que eu recebo de pessoas desconhecidas, de outras cidades, estados e até países, dizendo o quanto gostaram do que escrevi, como ficaram espantadas, emocionadas, tudo isso me incentiva a continuar. Desta forma já fiz amizade com diversos leitores e outros autores também. Esse contato gera uma troca muito legal!

3-Você começa a escrever com um vislumbre do clima, atmosfera, ambiente, ou tudo acontece no "escrever" mesmo?

Então, claro, eu procuro antes de escrever uma história, já ter em mente qual é essa história. Eu preciso estar convencido que vale à pena contá-la. Eu preciso estar apaixonado pela história que eu quero contar, aprendi isso com um amigo. Tendo esse esqueleto em mente eu sento diante do computador e começo a escrever. É aí que entram os detalhes, as descrições dos personagens e ambientes, as reviravoltas e tudo que incrementa uma ideia para torná-la uma história interessante, atraente e gostosa de ser lida.

4-Quais são os seus principais temas? O que o motiva a escrever sobre isso?

Eu sou um escritor de ficção. Quase tudo que tenho escrito até agora tem à ver com o Mistério, o Suspense e o Terror. Aproveito cada oportunidade para chocar o leitor. Tipo: “Nossa! Eu não esperava por isto!” Que de certa forma, te faça refletir. Este é o tipo de história que gosto de ouvir, de ler, de assistir e claro, de contar. Mesmo tratando-se destes gêneros, temas como amizade, amor, família, esperança são facilmente encontrados, permeando as histórias sombrias que escrevo. Acredito que são temas que me emocionam e mesmo em uma história tensa, às vezes até um pouco pesada, é possível encontrar uma certa ternura e a espernaça embutida em algum lugar. O feed back tem sido muito positivo, então acredito que estou no caminho certo.

5-Quando você percebeu que tinha o dom da escrita?

Desde muito jovem gostava de ler, adorava as histórias dos livros e me transferia para elas. Com o tempo, descobri, através das redações escolares que tinha um certo talento para a coisa. Mas, foi a poucos anos que tentei provar a mim mesmo que conseguiria escrever um livro, um livro completo, com uma história interessante, bem embasada, bem estruturada e tudo bem amarrado como a de qualquer autor profissional. Levaram dois anos para que eu terminasse de escrevê-la, mas foi aí que surgiu “OLHOS VERMELHOS: A FERA, O DIÁRIO E O AMULETO”, meu primeiro romance. Uma obra com tensão psicológica, suspense, terror e em alguns momentos, emoção e até comédia. Foi o livro que começou a me tornar um pouco mais conhecido no mundo literário mesmo ainda não tendo sido lançado fisicamente por uma editora. É o meu bebê! (risos)

6-Quais os seus autores favoritos e por que?

Sempre estou descobrindo novos autores, não vou ficar falando de clássicos profundos mas realmente dos autores que me divertem. Gosto de Raymond E. Feist, Suzane Collins, André Vianco e muitos outros. Cada um tem suas características. Feist trava ótimas cenas de ação em seus mundos medievais de fantasia, é uma história que me prende, que me faz querer mais. Colins é simples, de fácil entendimento e seus Jogos Vorazes foram uma experiência ótima para mim. Me diverti lendo seus livros, torci pelos personagens, tive empatia por eles. Vianco é um colega que traz o Terror, o Desconhecido nacional para um lugar de respeito. Gosto da sua narrativa. Gosto da mensagem. Além de tê-lo conhecido pessoalmente,é um cara muito simples, muitíssimo gente boa. Isso conta muito! Tenho outros autores nacionais que estou conhecendo e que pretendo conhecer mais em breve como Marcus Barcelos, Marcos deBrito, Raphael Montes, Aislan Coulter e muito outros que vou conhecendo no caminho. Alguns mais famosos, outros nem tanto, cada um perseguindo seu sonho.

7-Quanto tempo por semana você se dedica a escrita, seja fazendo cursos, escrevendo para sua página ou escrevendo seus textos?

Esta é uma pergunta muito difícil de ser respondida. A literatura não paga minhas contas, então preciso dividir o tempo reduzido que sobra entre minha carreira paralela de escritor e minha família. Mas acredito que ainda assim passo bastante tempo divulgando o que escrevo na internet e algum tempo escrevendo. Gostaria de ter muito mais tempo para dedicar, mas ainda assim talvez passe cerca de dez horas semanais em tarefas correlatas à literatura. Um pouco mais, um pouco menos, depende.

8-Das obras que você escreveu, tem alguma que seja sua favorita?

Além do meu livro, tenho alguns contos publicados no Wattpad e todos eles mexem comigo de alguma forma. “Minha Pequena Fantasma” acho que é o conto que mais poder tem sobre mim. É aquele em que eu senti que acertei a mão em cheio. “O Velho de Morganville” é outro conto que mexe comigo também, mas de maneira diferente e atualmente estou namorando com “Dançando nas Trevas”, meu último conto.

9-Quais são os próximos passos que você deseja tomar na sua carreira como escritor?

Continuar o que tenho feito até agora, tenho uma agente, a Elisa, no Rio de Janeiro. Sempre nos falamos e embora estejamos um tanto distantes, visto que eu moro em Curitiba, temos buscado juntos uma casa para minha obras. Nosso sonho é a publicação em uma editora tradicional.

10-Você tem alguma dica pra quem esteja começando como escritor? O que você acha mais importante na profissão?

Se você realmente acredita que tem talento, então corra atrás. Sonhe e depois trabalhe! Então sonhe novamente e trabalhe ainda mais. Leia muito e escreva mais ainda! Mas, o mais importante de tudo: Ame a vida, ame sua família e diga isso à eles, seja legal com as pessoas. Acredito que Deus abençoa aqueles que buscam fazer do seu mundo um lugar melhor. E tudo isso vai refletir-se na sua profissão e na sua escrita.

Foi um prazer conversar com vocês! Grande abraço!!

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